Associação pedirá a Dilma uma revisão nas medidas de aumento do IPI

A ABEIVA – Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores – que representa as marcas Aston Martin, Audi, Bentley, BMW, Chana, Chery, Chrysler, Dodge, Effa Changhe, Effa Hafei, Ferrari, Hafei Motor, Haima, JAC, Jaguar, Jeep, Jinbei Automobile, Kia Lamborghini, Land Rover, Lifan, Maserati, Mini, Porsche, Ssangyong, Suzuki e Volvo, irá enviar uma carta aberta à presidente Dilma pedindo que as medidas de aumento do IPI sejam revistas.

Confira a carta:


Fomos surpreendidos na tarde de quinta-feira 15 de setembro por uma mudança no regime automotivo que fere os interesses do consumidor, as normas básicas do comércio internacional e a Constituição Brasileira.    

O aumento de 30 pontos percentuais na alíquota do IPI representa na verdade um acréscimo de 120% a 428% sobre as alíquotas ate então vigentes. Significa uma ação protecionista às montadoras locais (que são as maiores importadoras ) e ao mesmo tempo inviabiliza comercialmente o setor de importação de veículos automotores.

Os carros importados pelas 27 marcas que não possuem fabrica no Brasil representam apenas 5,8% do mercado brasileiro no acumulado de janeiro a agosto último. E se considerarmos somente os produtos de nossas associadas que concorrem diretamente com a indústria local, ou seja, até  R$ 60 mil por carro , a participação dos importados da Abeiva cai para 3,3%. Logo, argumentar que estas medidas restritivas a veiculos importados proporcionam geração de empregos aos brasileiros e insustentável.

Os carros importados nesta faixa de preço estabelecem um parâmetro mais equilibrado de preços,  proporcionando ao consumidor brasileiro acesso a novas tecnologias com condições de mercado mais competitivas.

Assim a Abeiva, confiando no bom senso do Governo brasileiro,  solicita que o decreto 7567 seja revisto de acordo com a Constituição brasileira e observando as leis internacionais do livre comércio.