Dois musicais estreiam esta noite nos palcos paulistanos. E são duas superproduções: o clássico “Jesus Cristo Superstar” e “Elis, a Musical”.
Com canções de Andrew Lloyd Webber e letras de Tim Rice, “Jesus Cristo Superstar” estreou na Broadway em 1971, trazendo o protagonista como um popstar, em seus últimos dias de vida. Nesta montagem, Igor Rickli interpreta Jesus e a cantora Negra Li, Maria Madalena. A peça chega sob protestos de algumas associações católicas, que se dizem ofendidas com o retrato moderno de Cristo. Alheio a isso, o espetáculo cumprirá temporada no Teatro do Complexo Ohtake Cultural, em Pinheiros. A direção é de Jorge Takla, uma garantia de qualidade.
Já “Elis, a Musical”, de Patrícia Andrade e Nelson Motta, conta a vida e a trajetória desta que foi uma das mais impressionantes vozes do Brasil: Elis Regina. A montagem, que ocupa o Teatro Alfa, reúne Laila Garin, que tem a missão de dar vida à estrela, mais Tuca Andrada que interpreta Ronaldo Boscoli, e Claudio Lins, que vive Cesar Camargo Mariano. Todos sob a batuta do diretor Dennis Carvalho. A peça chega a São Paulo com bagagem: mais de 80 mil espectadores na temporada carioca.
O artista José Roberto Aguilar acaba de ganhar um livro sobre sua obra. Em dois volumes, com mais de 500 páginas, porque seria impossível colocar tudo o que este criador fez em 50 anos de carreira, em menos espaço. Aguilar é principalmente pintor. Mas também fez esculturas, videoarte, curadoria de exposições, música e performances memoráveis. E escreveu livros. A obra tem introdução de Nelson Aguilar, irmão do artista, e design de Fernanda Sarmento. O primeiro tomo reúne trabalhos de 1960 a 1989. O segundo vem até 2010. O lançamento foi ontem, no Museu da Casa Brasileira.
E a Orquestra Sinfonica de São Paulo abriu ontem sua Temporada 2014, em sua sede, a Sala São Paulo. Os concertos prosseguem hoje e amanhã, sob a batuta da maestrina Marin Alsop, a regente titular. No programa, obras de Leonard Bernstein, Rachmaninov e Saint-Saëns.