O Rock in Rio, que será realizado pela quinta vez no Brasil em setembro, virou musical. Depois de quatro meses de sucesso no Rio, chega a São Paulo amanhã, no Teatro Alfa, onde fica até 4 de agosto. A ideia de Roberto Medina, criador do festival, foi levada ao palco pela Aventura Entretenimento, que fez um investimento de 12 milhões e reuniu um time de craques: o autor Rodrigo Nogueira, também responsável por versões de sucessos de George Michael e Iron Maden, que marcaram edições do festival; direção musical de Delia Fischer; direção geral de João Fonseca. E um elenco escolhido entre 600 pretendentes, que tem os jovens Yasmin Gomlevsky e Hugo Bonemer, como protagonistas, mais os veteranos Lucinha Lins e Guilherme Leme. E mais um monte de gente, incluída uma banda de 9 músicos, nos 20 cenários criados por Axel Neoral. A história, ficional, fala do poder transformador da música, sobretudo entre os jovens.
A bela atriz, diretora e cantora portuguesa Maria de Medeiros, mais conhecida por filmes como Pulp Fiction e Henry & June, continua por aqui. Depois do show como cantora, agora ela se apresenta, pela primeira vez no Brasil, como atriz, a partir de amanhã, no Sesc Santana, no espetáculo Aos Nossos Filhos. Conflito de gerações, preconceito, maternidade e as novas relações familiares são os ingredientes do texto de Laura Castro, que leva à cena uma conversa entre mãe e filha: uma mulher madura que pegou em armas contra a ditadura, teve três maridos, dois filhos, e viveu exilada em várias partes do mundo; e a filha, que tem uma relação de anos com outra mulher, que está grávida. Maria de Medeiros faz a mãe e a autora, a filha. A direção é de João das Neves. Até o fim do mês.
O Museu da Diversidade, da Secretaria de Estado da Cultura, situado na Estação República do Metrô, está apresentando a exposição Crisálidas, com fotos de Madalena Schwartz, falecida há 20 anos, que hoje pertencem ao acervo do Instituto Moreira Salles. Entre os muitos assuntos da fotógrafa, nos anos 70, estava o universo dos tranformistas e travestis do teatro underground paulista. Ela os fotografava em seu estúdio, no Edifício Copan. A mostra tem curadoria de seu filho Jorge Schwartz, e montagem de Fellipe Crescenti. A mostra é gratuita e fica no local até o fim de setembro.
No intimista teatro de Cultura Artística Itaim, o violoncelista Antonio Meneses e a cravista Rosana Lanzelotte celebram 20 anos de parceria interpretando as três sonatas de Bach para seus instrumentos. Fazem um único concerto, na próxima segunda-feira, com a participação do celista Alberto Kanji, na abertura, quando interpreta com Meneses uma sonata de Vivaldi. Como curiosidade e sinal dos tempos, Rosana lerá as partituras em sei iPad.