O Teatro Municipal de São Paulo termina seu produtivo primeiro ano sob a batuta do maestro John Neschling, com uma montagem de La Bohème, de Puccini. A ópera terá mais dez apresentações de hoje até o fim do ano. A direção de cena é do francês Arnaud Bernard, que já dirigiu óperas no Metropolitan de Nova York, Covent Carden, de Londres e Alla Scalla, de Milão. O próprio Neschling rege a Sinfônica Municipal. Para viver a trágica Mimi, revezam-se a soprano grega Alexia Voulgaridou e a alemã Susanne Braunsteffer. Para viver o desesperado Rodolfo, revezam-se os brasileiros Fernando Portari e o estreante Atalla Ayan, com o francês Jean François Borras.
A Orquestra Sinfônica de São Paulo encerra esta semana sua temporada de concertos de 2013, com um programa modernista. Começa com os tímpanos e a percussão da orquestra tocando, em estreia mundial, a peça A Luz do Meio Dia, obra do compositor mineiro Eduardo Guimarães Álvares, falecido este ano, e encomendada pela Osesp para homenagear a timpanista Elizabeth Del Grande, que está há 40 anos na orquestra. Ela será a solista, e a regência ficará a cargo de outro timpanista, Ricardo Bologna. Depois, sob a regência da maestrina titular, Marin Alsop, a Osesp interpreta a belíssima Sagração da Primavera, de Stravinsky, e a obra Ameriques, de Edgard Varèse.
A segunda edição do Prêmio MASP foi entregue ontem a Odires Mlászho, na categoria Exposição do Ano, e a Rodrigo Braga, na categoria Artista Emergente. Cada um ganhou 70 mil reais. A novidade foi a criação do prêmio Conjunto da Obra. A primeira escolhida foi Regina Silveira, que recebeu 200 mil reais. E os três ganharam exposições individuais, que serão abertas ao público amanhã. Regina é uma mestra inconteste das artes. Uma mostra de Regina é sempre uma agradável surpresa. Mlaszho ganhou o premio pela exposição na Galeria Vermelho. Mas também foi um dos dois artistas que representaram o Brasil na Bienal de Veneza. E participou na Bienal de São Paulo no ano passado. Braga também estava na nossa Bienal. As três exposições juntas trazem o MASP para mais perto do melhor de nossa arte contemporânea.