Começa hoje em São Paulo a vigésima primeira edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que se tornou, em seus 20 anos de existência, o maior festival de cultura LGBT da América Latina.
Esta edição traz mais de 140 filmes de longa e curta duração, das Américas, da Europa, Oriente Médio e Ásia, e Brasil, evidente, e outras quase 40 atrações nas áreas de teatro, dança, performances, leituras dramáticas e intervenções. Em São Paulo, até o dia 17, o festival terá programação no Centro Cultural São Paulo, nas salas do Espaço Itaú de Cinema/ Augusta, CineSesc e Galeria Olido e sessões open air no Arouche e no jardim suspenso do CCSP. Daqui, o festival se muda para o Rio, onde segue até o dia 21. Toda a programação está em mixbrasil.org.br.
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo voltou de sua muito bem sucedida turnê europeia, e apresenta-se, de hoje a sábado em sua sede, a Sala São Paulo, regida pelo maestro costa-riquenho Giancarlo Guerrero, titular da sinfônica de Nashville. O programa tem obras de Daugherty, Rachmaninov e Dvorak, com um solo do pianista russo Danil Trifonov. No domingo, a Osesp faz um concerto matinal gratuito, com o mesmo programa, mas sem a peça tocada por Trifonov.
Nas artes visuais, um acontecimento aguardado: abriu ontem, no Paço das Artes, no Campus da USP, a terceira edição da feira Parte, de arte contemporânea, que pretende oferecer ao mercado um produto bem mais acessível que outras feiras nacionais como SPArte ou ArteRio, fazendo apostas em novos artistas de qualidade, ou reabilitando uma arte de qualidade que o mercado, por alguma razão, discriminou. Algumas dessas apostas deram certo. A organização da mostra informa que jovens artistas que se apresentaram na feira em 2011 e 2012, já duplicaram ou triplicaram seus preços. E o público, da primeira para a segunda edição, cresceu 40%. A Parte reúne 33 galerias brasileiras e 4 internacionais, mais uma mostra paralela de design experimental, vídeo e moda. Quem se animar, deve se apressar. Vai só até domingo.
Finalmente um pouco de muito boa música popular brasileira é o que promete Simone, que estreia amanhã em São Paulo, no teatro do Complexo Ohtake Cultural, o show que comemora seus 40 anos de carreira. A direção é de Cristiane Torloni e o cenário de Helio Heichbauer. Baseado no novo CD “É Melhor Ser”, que sai pela Biscoito Fino, Simone desfia no palco um novelo musical de onde vão saindo belas canções de Rita Lee, Joyce, Fátima Guedes, Marina Lima, Sueli Costa, Joana, Dona Ivone Lara, e parcerias da cantora com Zelia Duncan e até Fernanda Montenegro. Um show certamente belo e emocionante. Só dois dias em São Paulo. Os fãs devem correr.