Djavan emocionou o público do Credicard Hall com novo show Rua dos Amores

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Após 5 anos sem lançar um novo disco, Djavan estreia seu “Rua dos Amores”, do qual é produtor e arranjador. Em fevereiro iniciou os shows de divulgação do novo trabalho, abrindo turnê na cidade de Maputo, em Moçambique, na África.

No último fim de semana, foi a vez de São Paulo – 15 e 16, show extra dia 14, no Credicard Hall – e o Filtro estava lá pra conferir!

Que me perdoem as más línguas, mas o cantor, que já não se apresentava em terras paulistanas há dois anos, mostrou todo seu fôlego, regado a graça de sempre! E até dá pra dizer mais: muito charme! Sim, Djavan esbanjou seu charmoso gingado por todo o palco, encantando a plateia apaixonada.

A produção do show é inquestionável. Banda talentosíssima (Torcuato Mariano – guitarra, Marcelo Mariano – baixo, Carlos Bala – bateria, Paulo Calasans e Glauton Campello – teclados, Marcelo Martins – saxofone e flauta, Jessé Sadoc – trompete), luzes e cenário muito bem harmonizados. E casa cheia, como sempre.

 

Djavan logo na terceira música já assumiu o violão e em seguida arrancou euforia da plateia que cantou em coro [e aos gritos] seu clássico Meu bem querer. Das românticas às mais embaladas, o cantor não parou um só minuto e agradecia em todos os finais, a cada música.

Entremeando seus sucessos com a apresentação do novo disco Rua dos amores, Djavan apresentou: Rua dos amores, Pecado, Acelerou, Já não somos dois, Asa, Meu bem querer, Vive, Curumim, Mal de mim, Anjo de vitrô, Irmã de neon, Bangalô, Oceano, Doidice, Ares Sutis, Retrato da vida, Flor de lis, Serrado, Cigano, Samurai, Seduzir e no Bis: Nem um dia, Sina e Se.

Em alguns momentos, a plateia se calava, talvez pelo repertório ainda muito novo.
Evidentemente, alguns clássicos tiveram de ser deixados de fora, para a apresentação das recém-chegados ao repertório. Mas, ao longo das 23 músicas do show, viu-se um público feliz e completamente apaixonado pelo palco, apesar de nem sempre cantar junto. Em contrapartida, quando uma das antigas era entoada, as palmas, gritos e assobios eram ferozes e as vozes cobriam a do cantor e, por vezes, Djavan preferiu deixar pra plateia – emocionante.

Fonte: Filtro Cultural

Fotos: Anderson Gligor