Entre ontem e hoje, dei uma espiada na Casa Cor, e uma boa visitada na Mostra Black. É claro que a segunda, por ser menor, mais íntima, este ano realizada num lugar deslumbrante, com uma vista que mostra o melhor angulo de SP, é mais prazerosa. Em pouco mais de uma hora você vê tudo, detalhadamente, perguntando sobre obras de arte, móveis de design, acabamentos. Gostei de praticamente tudo. Pra ser sincero, de 30 ambientes, não gostei de 3. E assim mesmo, não detestei. Mas não vou dizer quais são.
A Mostra Black, como no ano passado e no anterior, é muito homogenea na qualidade. Os medalhões confirmam a qualidade, e os novos acompanham muito bem. Não vou postar fotos, porque o Instagram está cheio delas, postadas pelos próprios arquitetos, e eu já fiquei enjoado de vê-las. A Casa Cor é mais complicada. Não é tudo que você quer ver. E o que você quer ver você não acha logo de cara. Mas garanto que, na média, está infinitamente superior às edições anteriores. Gostei até de dois jardins! Coisa que não acontecia faz tempo. Também não adianta ficar citando nomes. Adianta dizer que o Sig é um dos melhores cenógrafos que temos? Adianta dizer que o Migotto e o Dado acertaram em tudo? Adianta dizer que a Esther e a Rosa May são chiques? Isso é chover no molhado. Mas preciso dizer que fiquei muito impressionado com os espaços do Fabrizio Rollo e do Murilo Lomas. Muito elegantes, audaciosos nas misturas, projetos redondos, sem altos e baixos. Parabéns a todos das duas mostras. Valem uma visita