O controle da energia na produção do equilíbrio psicofísico

Expirar, inspirar, reter a energia (ar) e controlar esse processo produz o equilíbrio. Técnicas que desenvolvem a consciência e o controle dos ritmos respiratórios, os Pranayamas vão muito além da respiração ritmada, agindo como controladores da bioenergia. O conceito está na raiz da palavra, em que Prana é energia vital, e Yama, o domínio, ou controle e sustentação.

Finalidade
Os Pranayamas têm o objetivo de captar, acumular e distribuir a energia pelo corpo todo e depois fixá-la em certos centros ou partes do corpo que necessitem de mais energia.

Partes
Os Pranayamas são compostos de quatro partes ou fases:
1 – Puraka – captação prânica
2 – Antara Kumbhaka – acumula e distribui a energia pelo corpo; aumenta a circulação sanguínea, melhorando-a; mantém o corpo aquecido e limpo; distribui as energias pelo organismo todo
3 – Rechaka – amplia e fixa as energias
4 – Bahya Kumbaka – descanso ou repouso diafragmático

Concentração
Os Pranayamas pressupõem a participação ativa da mente, ou seja, a concentração sobre o trabalho diafragmático. Com a prática rotineira, esta concentração resulta em auto-domínio.

Processo
Os Pranayamas também têm um processo de trabalho. Se o corpo físico tem os processos metabólicos, a respiração, paralelamente, tem o seu processo psicofísico (psico = participação ativa da mente, concentração; físico = o trabalho do aparelho respiratório, que acontece sob o comando da mente.

Base e ritmo
Ritmo é a base da vida universal e o nosso ritmo é o reflexo do ritmo universal o micro-ritmo. A presença do ritmo é fundamental para que a energia tenha ação revigorante e não seja esvaziada.

Continua na próxima semana